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Revolução em Dagenham - CineIndicação
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Publicado em 19/05/2022

REVOLUÇÃO EM DAGENHAM

Ficha Técnica Completa

Título Original: Made in Dagenham

Ano de Produção: 2010

Duração: 113 minutos

Direção: Nigel Cole

Classificação: não consta

Gênero: Comédia; Drama; História

País de Origem: Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte

Anderson Felipe dos Santos

O filme retrata uma greve que aconteceu na fábrica da Ford de Dagenham, onde 117 costureiras, cansadas de fazer o mesmo trabalho todos os dias, em condições precárias e desgastantes, iniciam uma greve. Com o passar dos dias, o movimento das operárias leva a fábrica a fechar por completo, pois os carros tinham que passar pelo setor de costura, onde essas mulheres trabalhavam, e sem este “simples” acabamento os carros não ficavam prontos e não poderiam ser comercializados. O filme, em suas quase duas horas de duração, nos mostra as lutas dessas mulheres pelo simples reconhecimento de seu trabalho e por salários dignos e equiparados aos dos homens, pois trabalhavam o mesmo período que eles e sua função era tão essencial como as outras da fábrica. Vemos, porém, sucessivas tentativas de sabotagem à greve, ou tornar as grevistas malvistas, como na decisão de fechar a fábrica, culpando-as pela decisão “radical, mas necessária”. Essa greve de 1968 foi um dos episódios em que um pequeno grupo luta pelos seus direitos, e a grande maioria tenta de todas as formas abafá-lo, mas não consegue. Ao final, elas conseguem conquistar, ao menos parcialmente, aquilo que requisitavam na greve, salários e direitos, sobretudo. Mas a luta não acabaria ali, ao menos não para a maioria das mulheres. A greve da fábrica de Dagenham é vista como uma vitória para a classe feminina, pois graças a esta greve, leis foram alteradas e direitos conquistados, mas a luta não para, pois até hoje ainda existe disparidade salarial entre homens e mulheres que exercem a mesma função. Nesse sentido, é importante comemorarmos e relembrarmos as vitórias conquistadas por todas as mulheres, desde as sufragistas do século XIX e XX, às grevistas de Dagenham e outras milhares que lutam pelos seus direitos nesse planeta.

Este trabalho foi elaborado pelos alunos do curso de Filosofia, da UNIOESTE, Campus de Toledo.

 

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